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Casale promete acelerar a pecuária do nordeste brasileiro

22/01/2021 | Blog | 0 comments

De enorme e relevante importância para o Nordeste, a palma forrageira apresenta características que dificultam a sua colheita. Em parceria com a USP e a EMBRAPII, o objetivo da Casale é criar um equipamento com este fim. 

Visando o futuro e bem-estar da pecuária no Brasil, nós da Casale em parceria com a Universidade de São Paulo (USP) e a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII), acordamos um projeto de inovação que visa criar do zero um equipamento para mecanizar a colheita da palma forrageira

O projeto visa solucionar uma lacuna existente há décadas no Nordeste brasileiro. A ausência de uma tecnologia para o corte da palma forrageira impossibilita o seu uso em larga escala devido a sua resistência a períodos de seca na região. Mas com a chegada da Casale, isso está prestes a mudar. Segundo a empresa, o novo equipamento proporcionará ao produtor uma colheita mais rápida, com baixo custo e necessidade de manutenção. Estima-se um investimento no valor de R$ 2 milhões até o produto estar disponível para compra.

1. O projeto e a parceria que irá renovar a pecuária no Nordeste

O CEO da Casale, Mario Casale Neto, frisou a importância da parceria com a USP e a EMBRAPII. Segundo o CEO, “para viabilizar esse projeto, tivemos de estudar a fundo todo o processo que envolve a palma forrageira. Desde o plantio até a colheita atual, formas de armazenagem e entender qual deveria ser o tamanho do equipamento prioritário. A USP foi essencial sendo uma ponte para trabalhar com excelentes pesquisadores, além de entrar com a sua infraestrutura, bem como com a sua metodologia de pesquisa. A EMBRAPII, que tem unidade no Instituto de Física da USP em São Carlos, também foi fundamental, pois seus investimentos contribuíram diretamente para o desenvolvimento da equipe e de todo o processo”.

Segundo Mario, o desafio tecnológico é grande e por isso, a máquina não existiu até hoje, apesar das tentativas de diversos empreendedores. “Estamos desenvolvendo tecnologias que precisarão passar por todo o processo habitual de prototipagem e validação, e por serem exclusivas, nos dificulta estimar com exatidão a data de disponibilidade do equipamento. Entretanto, estamos muito entusiasmados com o projeto, principalmente pelo grande potencial de ajudar a desenvolver uma região tão importante do nosso país” finalizou o CEO.

Na USP, o projeto é liderado pelos pesquisadores Prof. Dr. Marcelo Becker e Profa. Dra. Zilda de Castro Silveira. Fazem parte da equipe os doutorandos em automação e metodologia de projeto, Alberto Lyra e Henrique Takashi, o engenheiro Artur Valadares e o aluno de iniciação científica, Pedro Murari.

O especialista em robótica, automação e desenvolvimento de projetos mecânicos, Prof. Dr. Marcelo Becker, destaca a iniciativa da Casale na parceria deste projeto e ressalta que parcerias entre empresas e universidades ainda são raras no país. “No Brasil, infelizmente, esse modelo ainda está engatinhando. Em países como os Estados Unidos, Alemanha e Japão isso já está bem estabelecido. Portanto, é importante que as empresas consigam internalizar o conhecimento, através de equipes de pesquisas e desenvolvimentos, para realizarem cada vez mais projetos inovadores e, consequentemente, agregar valor para as suas companhias”, explica o especialista.

2. O desenvolvimento do Nordeste segundo especialistas

Buscando soluções inovadores para uma pecuária sustentável, o Gerente de Engenharia de Produto da Casale, Adriano Mendonça explica que o investimento no Nordeste brasileiro faz parte da missão da empresa.

“Entendemos as dificuldades em desenvolver a pecuária na zona do semiárido, em que temos grande déficit hídrico, e isso sempre nos incomodou muito. Identificamos que com máquinas especializadas, a palma forrageira pode ser cultivada em larga escala em todo o período do ano, portanto, elas podem viabilizar o desenvolvimento e forte crescimento da atividade na região de maneira sustentável”, explica Adriano Mendonça.

Alberto Lyra, engenheiro agrícola e professor do Instituto Federal de São Paulo em Catanduva, também está presente no projeto através de sua pesquisa de doutorado. Segundo Alberto, “com o equipamento será possível uma transformação no cenário da pecuária do Nordeste. Ele irá reduzir os custos e promover ganhos, viabilizando a cultura em mais propriedades e em escala superior”.

3. Por que a palma forrageira é importante?

A palma forrageira é rica em energia e utilizada na ração animal ou na substituição total ou parcial de outros ingredientes com maior custo de produção, como o milho. Também, é uma opção ideal na restauração de solos degradados e com potencial energético para produção de biogás. O custo para a colheita de palma forrageira é extremamente elevado e ineficiente, uma vez que o seu corte e recolhimento são realizados manualmente.

Segundo o Coordenador-Geral de Estudos e Pesquisas, Avaliação, Tecnologia e Inovação (CGEP) da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste, Aildo Sabino, a planta conta com características morfológicas que dificultam a colheita. Segundo ele, apenas a mecanização do processo poderá suprir essa demanda, além de trazer relevância para o cunho social. “Quando a nova máquina se tornar disponível, as iniciativas das associações, sindicatos e poder público farão com que mesmo os pequenos produtores tenham acesso à colheita mecanizada”, explica Aildo Sabino.

Pode contar conosco

A Casale é referência em tecnologia para pecuária bovina na América Latina. Abastecemos todo o mercado nacional com misturadores de ração, colhedoras de forragem e distribuidores de esterco, além de exportar para países da América Latina e África. Desde que trouxe o conceito para o Brasil, em 1984, a Casale lidera o mercado nacional de misturadores e seu objetivo é ser uma multinacional brasileira, liderando globalmente este mercado. liderando globalmente este mercado.

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