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Desafios da alimentação bovina no Brasil

5/04/2021 | Blog | 0 comments

A alimentação bovina no Brasil sofre alguns obstáculos, entre eles a falta de planejamento financeiro com imprevistos. 

O Brasil se destaca como um dos maiores produtores de alimentos do mundo, entre eles, a carne bovina. Nosso país fica logo atrás dos EUA e à frente da União Europeia e China (USDA). Segundo o IBGE, o Brasil registrou o abate de 7,69 milhões de cabeças de bovinos durante o terceiro trimestre de 2020, queda de 9,5% em relação ao mesmo período de 2019 e alta de 4,6% em relação ao segundo trimestre de 2020.

Além disso, a produção de leite se tornou recorde durante o terceiro trimestre. A aquisição de leite feita pelos produtores foi de 6,45 bilhões de litros. A projeção, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, é de um aumento de 32,3% nas exportações brasileiras até 2029.

Mas, apesar desses dados otimistas, a pecuária brasileira enfrenta também desafios, e é deles que vamos tratar aqui hoje. Eles vão desde fatores internos, que dificultam o dia a dia, como problemas de gestão, planejamento, disponibilidade de crédito, até fatores que afetam os mercados compradores ou consumidor final, como a padronização e certificação do produto.

 A propriedade deve ser vista como uma empresa rural

Observa-se que a característica mais preocupante dos produtores rurais brasileiros é a falta de um planejamento, com o estabelecimento de seus objetivos estratégicos e definição do perfil da propriedade. Esse último, normalmente, é baseado no perfil do proprietário, na infraestrutura disponível, disponibilidade de capital para investimentos, mercado consumidor, além da e qualificação de mão de obra rural e níveis de produção esperados.

O planejamento é, sem dúvidas, o item que tem uma importância inquestionável, por exemplo na escolha das espécies de forrageiras que serão utilizadas, na determinação do tipo de animal que será criado/engordado, na definição de metas e índices de produção, na mão de obra e, claro, nas máquinas e tecnologias que precisarão ser adquiridas.

Em nosso país, o principal motivo da baixa produtividade bovina está ligado à sazonalidade, uma vez que nosso clima tropical provoca a variação quantitativa e qualitativa das pastagens. Isso, aliado ao sistema de produção extensivo adotado por parte dos pecuaristas, faz com que muitos animais passem pelo famoso “efeito sanfona” ao longo de suas vidas. Por isso, cada dia mais a demanda pela adoção do sistema intensivo de confinamento, semiconfinamento e/ou suplementação dos bovinos, aumenta.

O pecuarista de resultados observa que “lucro = margem x giro”, e que não há resultado financeiro sem investir em tecnologia nutricional e garantir um maior giro de animais em sua fazenda. Nos dias atuais, nota-se que a produção de baixo custo da arroba engordada não se paga pelo tempo necessário para o abate. Além disso, segundo a Agromove, em 2019, os maiores desafios dos produtores brasileiros estão relacionados principalmente à duas questões:

  • 60% não possuem um plano comercial claro e eficaz para comprar, vender e repor seu rebanho;
  • 36% não conhecem os detalhes da reposição e o quanto isso custa para seu negócio. 

A escolha dos equipamentos merece atenção. Existem pecuaristas que acabam não levando em consideração as diferenças de cada maquinário na hora da compra e isso é um fator de risco, já que afeta toda a sua cadeia de produção. 

Quando falamos de um misturador de ração, consideramos essencial o investimento em um que possua balança eletrônica, que seja de precisão e de fácil uso operacional. A partir daí as chances de sucesso já aumentam, garantindo que o trato proporcione todos os componentes necessários e em quantidade correta para o gado.

O pecuarista deve considerar que toda a ração de qualidade adquirida precisa ter seu processamento adequado para que obtenha o resultado esperado. Para isso, é necessário um sistema de mistura adequado para o tipo de dieta definida pelo nutricionista, e que ele proporcione uma mistura homogênea. Deve-se sempre lembrar que apenas um sistema adequado não garante o resultado. A rotina do trato e a descarga devem ser bem coordenadas.

Boas práticas de mistura e distribuição garantem o aumento de produtividade, aliada à boa saúde do rebanho, uma vez que algumas doenças e distúrbios metabólicos estão diretamente ligados à qualidade da mistura.

O terceiro ponto a ser avaliado é o funcionamento do pós-venda, incluindo atendimento em garantia, assistência técnica, venda de peças, entre outros serviços. Nesse ponto, deve ser considerada a necessidade de disponibilidade do equipamento para a produção animal, minimizando riscos.

Por fim, investir em um bom maquinário está diretamente relacionado à sustentabilidade do negócio, aliando a melhor conversão alimentar dos animais com maior produtividade, saúde animal, melhor bem-estar dos colaboradores e rentabilidade do negócio.

Se você precisar de mais informações sobre os maquinários e implementos agrícolas, a Casale pode te ajudar. Entre em contato conosco por meio do formulário abaixo, para que um consultor fale com você.

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