A correta mistura da ração reflete em importantes itens na fazenda como a maximização do desempenho dos animais, eficiência alimentar e redução de problemas metabólicos. 

É como preparar um bolo. São vários os ingredientes utilizados e ainda buscamos os de melhor qualidade para compor a receita. Mas de que adianta todo esse preparo se a mistura não estiver homogênea? Provavelmente o bolo não vai crescer, não ficará macio e todo o gasto que tivemos com as compras no supermercado e com o tempo despendido será em vão. 

Quer uma melhor analogia do que essa para entender a importância dos misturadores de ração total na alimentação de bovinos? São situações distintas, mas o fundamento é o mesmo, podendo nos auxiliar a elucidar algumas questões práticas. 

Não é novidade que a qualidade da dieta bovina é um fator que influencia no melhor ganho de peso ou na maior produção leiteira, ao aumentar a eficiência alimentar dos animais, e evitando também que eles apresentem problemas metabólicos. Quando focamos nos misturadores de ração total, o objetivo é que os ingredientes fiquem perfeitamente misturados evitando que os animais selecionem alimentos específicos. 

É sabido inclusive que diferenças na composição entre a dieta oferecida e consumida são oriundas principalmente da seleção dos alimentos realizado pelos animais, pois estes, quando estão em consumo ad libitum, tendem a separar os ingredientes por tamanho, densidade de partícula e realizar a ingestão do que é de sua maior preferência. 

Por isso, a escolha do vagão é peça-chave quando se pensa no manejo nutricional dos bovinos, até porque, a dieta participa fortemente dos custos de produção das propriedades rurais. A oferta da dieta deve ser realizada da maneira mais homogênea possível ao longo da linha de cocho, pois o alimento fornecido no início deve ser o mesmo oferecido no meio e final, proporcionando acesso de todos os animais do lote ao mesmo trato. Esse ponto também é essencial visto que previne a lotação e o estresse dos animais na linha do cocho.  

Como pode-se notar, uma boa mistura da dieta impacta em vários itens dentro de uma fazenda e um dos seus principais objetivos é garantir que em cada bocado do animal seja ingerido algo muito próximo do que se estabeleceu na formulação. Isso previne flutuações no pH do ambiente ruminal, fato que contribui na eficiência da digestão dos microrganismos ruminais, principalmente com relação a síntese de proteína microbiana. Também, o correto processo de mistura resulta em uma alimentação uniforme em um tempo mínimo, com um custo reduzido de sobrecarga, energia e trabalho.

Em vacas de leite, trabalhos na literatura apontam que uma das razões primordiais da ração total misturada é o aumento do consumo de matéria-seca (MS) na fase crítica de balanço energético negativo. Notou-se em alguns estudos que o pico de consumo pode ser atingido cerca de quatro a oito semanas mais precocemente do que no sistema convencional de alimentação, o que consequentemente resulta no aumento da produção leiteira. 

Além dos pontos apresentados acima, o produtor a sua equipe podem notar outros benefícios, como:

• maior segurança que o rebanho esteja ingerindo proporções corretas de MS;
• maximização do desempenho dos animais e aumento da eficiência nutricional; 
• redução dos casos de acidose (já que o concentrado estará bem misturado com o volumoso), consequentemente, há redução nos custos despendidos com a saúde do plantel (casos de timpanismo, laminite e intoxicação também podem ser minimizados por meio de uma melhor mistura da dieta); 
• melhor uniformidade de peso;
• controle da quantidade de cada ingrediente e das sobras no cocho, minimizando as perdas de receita; 
• melhor gestão da dieta e dos estoques de alimentos, possibilitando uma alimentação mais racional; 
• otimização da mão de obra já que ao utilizar a tecnologia, o colaborador pode se responsabilizar pelo trato de um maior número de animais.  

Pensando nos pontos citados neste texto, acreditando sempre no futuro da pecuária brasileira e com toda a sua expertise de – nada mais, nada menos – que 58 anos, a Casale não mede esforços para trabalhar em prol de uma produção animal mais sustentável. Um exemplo prático quando falamos sobre o seu impacto na sustentabilidade da produção de carne é que – ao reduzir o ciclo até a engorda – é possível a produção de uma maior quantidade de animais em menor tempo e área, além da redução das emissões de gases do efeito estufa. 

A Casale pesquisa e desenvolve tecnologias para máximos resultados no campo, disponibilizando ao mercado uma gama de sistemas de misturas que atenda todos os perfis de produtores. 

Vale lembrar que para cada tipo de dieta há um tipo de sistema de mistura ideal e a escolha da máquina dependerá por exemplo dos ingredientes que a compõe. No sistema horizontal, a empresa aposta na TotalmixⓇ (3 roscas) e na RotormixⓇ (Rotor + 2 roscas) e no sistema vertical, na VertimixⓇ (1 ou 2 roscas). Confira abaixo algumas particularidades de cada sistema: 

TotalmixⓇ: é composta por 2 roscas superiores e uma inferior inteiriças, utilizando assim toda a capacidade da caçamba. Trabalha com fibras curtas, médias e longas associadas à ração e grãos. 

RotormixⓇ: é composta por rotor batedor Rotoflex-Eco e 2 roscas, combinando movimentos de tombamento e rotação. Trabalha com fibras curtas e médias (até 3 cm), grãos e concentrados. 

VertimixⓇ: é composta por 1 ou 2 roscas, dependendo da capacidade do equipamento. Trabalha com qualquer tipo de volumoso em grandes quantidades, associado a silagem e concentrado. 

Não é à toa que a Casale está concorrendo por mais um ano ao Troféu Touro de Ouro, prêmio concedido pela Revista AG às empresas mais lembradas do setor pecuário. A empresa é campeã invicta na categoria “vagão misturador de ração” e já recebeu o prêmio por 13 vezes. Neste ano de 2022, busca o seu 14º troféu e para isso, conta com a colaboração de todos os seus parceiros, clientes e seguidores. Clique aqui e vote! Agradecemos desde já a sua participação.