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Alimentação de rebanho: não deixe em segundo plano

4/08/2021 | Blog | 0 Comentários

A nutrição do rebanho representa cerca de 70% dos custos de produção, por isso, é essencial que a fazenda se atente à dieta oferecida e ao misturar que irá processá-la. 

O Brasil é grande destaque quando o assunto é produção de bovinos. Desde de 2004, ocupa a posição de maior exportador mundial de carne bovina, além de ser o segundo maior produtor, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Esses resultados refletem a qualidade do manejo empregado nos três principais pilares da produção: genética, nutrição e sanidade. 

Entre esses pilares, o planejamento nutricional do rebanho tem extrema importância na cadeia produtiva. Além de representar cerca de 70% dos custos de produção (desconsiderando a aquisição dos animais), é um dos principais fatores que possibilitam o máximo de expressão do potencial genético do rebanho. Por isso, é preciso atentar-se a dois pontos: a dieta oferecida e ao misturador de ração que irá processá-la. 

É importante que a ração tenha todos os nutrientes balanceados, nas proporções adequadas e que a mistura tenha uma ótima qualidade. Assim, os animais podem atingir seu potencial máximo ao obter a eficiência alimentar esperada. A boa mistura evita que o gado selecione os ingredientes, que a dieta fique desequilibrada e também, os distúrbios metabólicos, como a acidose.

A alimentação do rebanho

A maior parte dos rebanhos brasileiros são criados, recriados e engordados em pastagens; aproximadamente 15% são terminados em confinamento. No entanto, a sazonalidade na produção de forragens ao longo do ano e a insuficiência de determinados nutrientes nas pastagens tropicais (mesmo quando bem manejadas) que atendam as exigências nutricionais dos bovinos, evidenciam a necessidade de adequações na dieta.

Atrelado a isso, o desenvolvimento das linhagens e a evolução das raças para atender as demandas de mercados cada vez mais exigentes, alavanca a intensificação da atividade e o uso de suplementação. Assim, a estratégia nutricional é fundamental para garantir o lucro da atividade. 

A definição dos objetivos da operação é o ponto de partida de um bom planejamento. É a partir deles que se estabelecem as melhores estratégias nutricionais para garantir a boa produtividade do seu rebanho. Não existe uma fórmula mágica que atenda às necessidades de todas as propriedades. Toda operação precisa montar suas estratégias baseadas nos seus objetivos e na sua realidade.

Conhecer bem seu rebanho (raça, idade, sexo, estágio produtivo e condição de saúde) é fundamental para atender suas exigências nutricionais e conseguir atingir os objetivos de produção (composição do leite, rendimento de carcaça e maciez da carne, por exemplo).

A dieta dos animais deve ser elaborada por especialistas que levem em consideração as características dos animais, da propriedade e os objetivos produtivos. Existe uma ampla gama de ingredientes que podem ser utilizados na dieta, porém as quantidades são definidas em função da necessidade da produção e dos custos, variando muito de acordo com a disponibilidade de cada região.

Particularidades da alimentação do rebanho

Considere alguns pontos na alimentação do rebanho e que fazem toda a diferença na lucratividade da operação: o fornecimento de água ao rebanho, o uso assertivo da ureia e a qualidade da mistura da dieta.  Fique atento à qualidade da água oferecida aos animais, assim como a que é utilizada nos processos produtivos. Ela precisa ser tratada, filtrada e livre de contaminantes, para que não comprometa a saúde animal, humana e o produto final. O fornecimento de água de má qualidade, bebedouros sujos ou de difícil acesso, reduz o consumo e prejudica o desempenho dos animais.

O uso da ureia na alimentação de bovinos, uma fonte de nitrogênio não-proteico utilizada tanto em sistemas de produção intensivos quanto extensivos, exige muito cuidado para evitar problemas de intoxicação e morte dos animais. Seu uso necessita de alguns cuidados como: o correto balanceamento da dieta, evitar a presença de água no cocho e adaptar os animais ao seu consumo.

Já quando falamos de mistura, é necessário ter em mente que todo processo está interligado. Por isso, todo produtor rural precisa incluir o investimento em um bom misturador de ração para garantir a qualidade do fornecimento ao rebanho. Caso contrário, acabará jogando fora o seu planejamento nutricional e, principalmente, o seu dinheiro.

Segundo pesquisas lideradas pela Casale, uma dieta bem misturada garante mais de 10% de aumento na produção do rebanho. Além disso, é necessário que todos os ingredientes tenham boa procedência, garantindo a qualidade e a saúde dos animais e evitando contaminações.

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