As forragens são fontes de nutrientes importantes para a saúde e desenvolvimento dos ruminantes e programar a produção e colheita das mesmas com eficiência é fundamental. Há diferentes tipos de forragens, como capim, alfafa, trevo, entre outros, e cada tipo possui características específicas de cultivo, colheita e manejo, que variam de acordo com as condições climáticas, solo e objetivos do produtor.
No Brasil, o melhor momento do ano para produzir e colher forragens pode variar de acordo com a região e as condições climáticas locais. No entanto, de uma forma geral, os períodos de primavera e verão tendem a ser mais favoráveis ao desenvolvimento e produção das forragens. Durante a primavera, as temperaturas começam a subir e as chuvas tornam-se mais frequentes, proporcionando um ambiente propício para o crescimento das plantas forrageiras. Nesse período, é possível realizar o plantio de diversas espécies, como capins, leguminosas e gramíneas tropicais.
No verão, as altas temperaturas e a maior incidência de luz solar favorecem o crescimento acelerado das plantas, resultando em uma maior produção de biomassa. É nessa época que as pastagens atingem o ápice de produtividade, garantindo uma boa oferta de alimento para os animais.
Entretanto, é importante ressaltar que a disponibilidade de água é essencial para o desenvolvimento das forragens. O clima brasileiro é bastante diversificado, com regiões que enfrentam períodos de seca mais prolongados, como o semiárido nordestino. Nessas áreas, é necessário adotar estratégias de manejo e sistemas de irrigação para garantir a produção contínua de forragens ou buscar soluções alternativas.
É fundamental que os produtores rurais monitorem as condições climáticas de suas regiões e adaptem suas práticas de manejo de acordo com as variações sazonais. O uso de tecnologias, como estações meteorológicas e sistemas de irrigação, pode auxiliar no planejamento e na maximização da produção de forragens ao longo do ano.
Um resumo do passo a passo da produção de forragens
A produção de forragens inicia-se com o preparo do solo, que deve ser adequadamente arado e nivelado. Em seguida, é realizada a semeadura das sementes, que podem ser feitas manualmente ou mecanicamente, dependendo da escala de produção. É importante selecionar sementes de qualidade, pois isso influenciará diretamente no resultado final da produção.
Durante o período de crescimento das forragens, é necessário realizar o controle de ervas daninhas e insetos, através de práticas como a aplicação de herbicidas e inseticidas, sempre respeitando as normas ambientais e de segurança. Além disso, é necessário realizar a adubação adequada, com nutrientes como nitrogênio, fósforo e potássio, para promover o desenvolvimento saudável das plantas.
A colheita das forragens pode ser realizada de diferentes formas, como a realização de cortes regulares, para garantir a disponibilidade contínua de alimento ao longo do ano, ou a realização de cortes únicos, para armazenamento e uso futuro. Após a colheita, as forragens podem ser conservadas por meio da secagem ou ensilagem, para manter sua qualidade nutricional por mais tempo.
A forragem produzida deve ser armazenada adequadamente, em locais protegidos de umidade, luz solar e pragas, para evitar perdas de valor nutricional. Além disso, é importante realizar análises laboratoriais periódicas, para verificar os teores de nutrientes presentes na forragem, garantindo assim a sua qualidade e adequação às necessidades dos animais.
Ainda com relação à colheita de forragens, ela deve ser bem feita, afinal, esse momento é de extrema importância para os pecuaristas de corte e leite por diversos motivos. Confira abaixo alguns deles:
- Nutrição animal: a qualidade das forragens colhidas influencia diretamente na nutrição do rebanho. Forragens de boa qualidade fornecem os nutrientes necessários para o desenvolvimento e saúde dos animais, resultando em melhores índices produtivos e de reprodução.
- Redução dos custos com alimentação: ao colher as forragens no momento certo, é possível aproveitar o máximo de nutrientes presentes nelas, reduzindo a necessidade de suplementação alimentar, o que pode representar uma economia significativa para o produtor.
- Aumento da produtividade: forragens de qualidade garantem que os animais tenham uma dieta balanceada, resultando em um crescimento adequado e maior produção de leite ou carne. Além disso, uma colheita bem feita permite o aproveitamento total das áreas de pasto, evitando o desperdício de forragem.
- Saúde animal: forragens mal colhidas ou armazenadas podem apresentar contaminantes, como fungos e bactérias, que podem causar doenças nos animais. Uma colheita adequada evita a proliferação desses microorganismos, garantindo a saúde do rebanho.
- Sustentabilidade: o manejo adequado das forragens, incluindo a colheita, contribui para a sustentabilidade da atividade pecuária. Ao utilizar de forma eficiente os recursos disponíveis, como o solo e a água, o produtor reduz seus impactos ambientais.
Em resumo, uma colheita de forragens eficiente proporciona benefícios tanto econômicos quanto produtivos para os pecuaristas de corte e leite, contribuindo para a saúde e o desenvolvimento sustentável da atividade.
E, como já reforçado anteriormente, a principal função da colheita de forragens é intrínseca para o desenvolvimento da atividade pecuária, afinal, preparar reservas de alimento durante os períodos de escassez permite que os animais sejam nutridos adequadamente durante todo o ano.
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