A intensificação da pecuária traz consigo desafios e oportunidades que exigem dos confinadores de gado de corte uma postura proativa e estratégica.
Atualmente, o sucesso na pecuária moderna exige mais do que apenas conhecimento técnico e experiência prática. Para prosperar nesse mercado competitivo, os gestores de confinamentos precisam desenvolver um perfil profissional e dinâmico, capaz de navegar em um cenário complexo e em constante mudança.
A importância de uma boa comunicação: o olhar para a porteira afora
Uma importante chave para a lucratividade reside na capacidade de integrar diferentes áreas e funções, transcendendo os limites do confinamento. O confinador moderno precisa olhar para além da “porteira a dentro”, expandindo sua visão para o mercado futuro e para as relações com os diversos stakeholders da cadeia produtiva.
Nesse contexto, a comunicação eficaz se torna uma ferramenta crucial. Saber negociar com os pecuaristas fornecedores de bois e com os frigoríficos, estabelecendo parcerias sólidas e vantajosas para todos os envolvidos, é fundamental para garantir a rentabilidade do negócio.
O confinador do futuro precisa ser dinâmico, ágil e analítico. Deve estar constantemente buscando novas informações, adaptando-se às mudanças do mercado e tomando decisões estratégicas baseadas em dados concretos. A eficiência da “porteira a dentro”, com integração otimizada entre pessoas, processos e tecnologias, também é essencial para reduzir custos e maximizar os resultados.
Assim, o perfil dos gestores de confinamentos precisa se adaptar às novas demandas do mercado. Ao desenvolver habilidades de comunicação e análise crítica, esses profissionais estarão mais bem preparados para conduzir a pecuária brasileira rumo a um futuro próspero e sustentável.
O futuro do confinamento no Brasil
Recentemente, uma pesquisa inédita realizada pela Ponta, empresa de tecnologia focada na gestão da informação e precisão na pecuária, mapeou a dinâmica e as estratégias em curso que estão prevalecendo na pecuária de corte. Além disso, o estudo objetivou viabilizar a identificação do perfil dos produtores que estão obtendo os melhores resultados com esse modelo de negócio. A base de dados utilizada foi de 4,1 milhões de cabeças confinadas em 2023.
Vários indicadores se destacaram pelo impacto nos resultados dentro da porteira, como o custo alimentar e o custo da arroba produzida, confirmando que o foco nos custos de produção e a eficiência da operação é fundamental para a sustentabilidade da engorda intensiva. Vale lembrar que cada região tem a sua especificidade: no Sudeste, por exemplo, no momento da pesquisa, a estimativa era de que a margem por cabeça fosse de R$706,22 com um custo diário de R$13,41. Já no Centro-Oeste, de R$741,23, com um custo diário significativamente menor, de R$10,82.
Segundo os pesquisadores, nunca foi tão necessário o alinhamento entre as pessoas, os processos e as tecnologias para uma atividade que se desenvolve com extrema agilidade.
Isso tudo porque a pecuária vivencia uma intensificação significativa, comprimindo, por exemplo, em dois anos, o que antes demandava quatro. Esse novo ciclo, marcado por um ritmo acelerado, impõe desafios e exige novas estratégias dos produtores: o famoso “traquejo” para as mudanças. O principal deles reside em como transitar pelo aumento dos riscos, já que as decisões precisam ser tomadas em um horizonte temporal mais curto.
Essa dinâmica exige adaptabilidade, pois as variáveis do mercado se modificam com maior frequência. Ao mesmo tempo, a pecuária se depara com a complexa tarefa de atender tipos distintos de produção e essa multiplicidade de demandas exige um alto nível de gestão e planejamento por parte dos produtores. No caso específico dos confinamentos, há uma demanda ainda maior por uma gestão eficiente focada na otimização dos recursos e na maximização da produtividade.
Assim, a intensificação da pecuária traz consigo desafios e oportunidades que exigem dos produtores uma postura proativa e estratégica. Adaptar-se ao novo ritmo do mercado, gerenciar com maestria as diferentes demandas e otimizar os processos de produção são os verdadeiros diferenciais para o sucesso nesse cenário dinâmico e complexo.
Confinamento em transformação: adaptar ou perecer
O confinamento bovino se consolidou como uma atividade de grande relevância no cenário de produção de carne. No entanto, há algumas preocupações: enquanto alguns produtores abraçam as mudanças e prosperam, outros se apegam a práticas obsoletas, colocando em risco a sua permanência na atividade.
Mudanças exigem adaptação: há uma necessidade urgente de adaptação à nova realidade do mercado. Aqueles que insistem em não priorizar um olhar para as transformações do confinamento, estão mais propensos aos desafios.
Perdas concretas: a resistência a mudanças não é apenas um risco abstrato, mas sim uma ameaça real à lucratividade. A recusa na adoção das boas práticas modernas de gestão e manejo, pode impedir o alcance de resultados de um mercado em constante evolução.
Um chamado à ação: é hora dos produtores se conscientizarem da necessidade de se adaptar às novas realidades do confinamento. Investir em conhecimento, atualizar práticas e abraçar a inovação são medidas essenciais para garantir a competitividade e o sucesso nesse mercado em constante transformação.
Adaptar ou perecer: agir com sabedoria e proatividade são passos importantes para um futuro próspero e sustentável.
E no universo da pecuária, a conquista do sucesso exige mais do que trabalho árduo e dedicação, por isso, é fundamental contar com parceiros que compartilhem dos mesmos valores. Há 60 anos, a Casale se destaca como uma dessas empresas. Movida por uma paixão inabalável pela evolução do agronegócio, a Casale se dedica a oferecer soluções inovadoras e de alta qualidade, impulsionando o crescimento dos pecuaristas e construindo um futuro promissor para o setor. Mais do que produtos e serviços, a Casale oferece: compromisso com a excelência, inovação constante e parceria duradoura.